![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIKA9ltSkVEbZgMPA6HMgjv7tTqnGH3sgYe5BZWobccAJTlnqUDivq18WnVfJ6Ao4UdWbn1ioYQJRTWQ166M9Wzv6W4VWchm_3LB-6moKlDYKH5bRzetIkILAZoVoi550svHx4qhTS5PlJJrvCvCA0SyqornUrteFLHSc_-u5PYHJPhXA90aH8OabdoHuQ/s16000/86278268-ext-ci-rio-de-janeiro-rj-24-12-2019-empresa-que-faz-servico-de-coleta-de-lixo-na-zona-oes.jpg)
Em 455 cidades brasileiras, menos da metade da população era atendida por coleta direta ou indireta de lixo, apontam dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Nesta etapa de divulgação reúne informações sobre saneamento.
As informações de 2022 mostraram uma tendência que já se observava nos recenseamentos anteriores. O acesso à coleta de lixo chegou a 90,9% da população brasileira no ano passado. Em 2010, era 85,8%. No Censo de 2000, só 76,4% da população eram atendidos pela coleta de lixo.
Cidades com menos de 5 mil habitantes
Mas os municípios menores, principalmente aqueles da região Norte ou Nordeste, são os que mais sofrem no país com a ausência de coleta de lixo.
Na análise por unidade da federação, os cinco estados que mais ampliaram em 12 anos a proporção de moradores com coleta de lixo adequado ainda são os que têm a menor proporção de cobertura entre os estados. São eles: Maranhão, Piauí, Acre, Pará e Roraima.
O Maranhão foi o estado que mais expandiu a cobertura da coleta de lixo desde o último Censo, em 2010, com avanço de 16,3 pontos percentuais. Mas ainda é o que amarga o nível mais baixo de cobertura: 69,8%. Isso significa que três em cada dez moradores do estado não tem seu lixo coletado na porta de casa.
![](https://s2-oglobo.glbimg.com/c6_1jPkW4RKHORy79cnGRgBZwEQ=/0x0:984x584/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/K/C/AnjfGYSMySlIe6uRcnSA/whatsapp-image-2023-12-22-at-08.52.36.jpeg)
Entre as cidades com menos de 5 mil habitantes , 78,9% tinham coleta de lixo na porta de casa. Já nos municípios com 500 mil ou mais habitantes, a proporção de coleta de lixo registrada foi de 98,9%.
Os números também mostram que as desigualdades regionais persistem ao longo dos anos. Enquanto os municípios da região Sul tem maior proporção de moradores com acesso à coleta de lixo direta ou indireta, cidades das regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem com a falta dele.
Na Região Norte, a proporção da população atendida pela coleta de lixo domiciliar em 2022 foi de 78,5%. Já na Região Sudeste, o percentual obtido foi de 96,9%. Em situações intermediárias encontravam-se as Regiões Nordeste (82,4%), Centro-Oeste (93,1%) e Sul (95,3%).
Fonte: O GLOBO
0 Comentários