Grupo que tem como maioria homens cresceu durante isolamento imposto pela pandemia

Espalhados por estantes e mais de três cômodos da casa com arquitetura modernista em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, o escritor Sergio Campos guarda um arsenal de brinquedos brasileiros fabricados entre os anos 1920 e 1970. 

No auge de seus 61 anos, ele é o maior colecionador de obras centenárias nacionais: são 3 mil itens, de bonecas Susi a carrinhos de bate-bate. Sim, aqueles dos parques de diversões, que qualquer adulto guarda em suas melhores memórias da infância.

Sérgio é um kidult. Não sabe o que é? São adultos que preservam o gosto por brinquedos e que têm turbinado um mercado que vive de fantasias e de paixões que nunca morrem. Aos 18 anos, ele, que foi de uma família com poucos recursos, começou a trajetória que o levaria a se tornar um aficionado. Hoje, dá aula sobre o assunto, que mais do que um hobby, é uma vida inteira de histórias.


Fonte: O GLOBO