Garoto estava com uma machadinha e trajava roupas pretas, além de exibir uma suástica no braço

Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido após arremessar uma bomba caseira pela janela em uma escola de Monte Mor, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira. A bomba chegou a explodir no vaso sanitário, mas não houve feridos. Garoto estava com uma machadinha e trajava roupas pretas, além de exibir uma suástica - símbolo nazista - no braço.

Ele caminhava em direção das escolas Municipal Vista Alegre e Estadual Professor Antônio Sproesser que funcionam no mesmo prédio, localizado na Rua Pedro Eduardo Moler, no Jardim Fortuna. Segundo a polícia, com o adolescente foram encontrados galões de gasolina e pequenas bombas artesanais.

— Ele não relutou na abordagem. Ele estava com a roupa toda preta, com o símbolo de nazista no braço e ficou perplexo, parado. Não esboçou reação nenhuma. — disse o inspetor da Guarda Municipal, Denival Santana em entrevista a EPTV, afiliada da Globo.

Segundo a Secretaria de Segurança de São Paulo, o veículo usado no crime foi localizado por policiais militares na rua Barciliano. Na casa do adolescente, os policiais apreenderam o computador e uma arma de airsoft, além de material alusivo ao nazismo. A escola foi periciada e o caso está sendo registrado na Delegacia de Monte Mor, onde será investigado. O policiamento no entorno da unidade de ensino também foi intensificado.

— Ele ateou uma bomba de Coquetel molotov na grade, uma no vaso e no vaso externo. A grade estava fechada e isso, com certeza, impediu que causasse uma coisa maior. — ressalta Anderson Palmieri, secretário de Segurança de Monte Mor.

Imagens de câmeras do circuito interno mostram o momento da explosão de uma das bombas caseiras lançada pelo adolescente, provocando fumaça nos corredores da unidade.

Em nota, a Prefeitura de Monte Mor afirmou que o adolescente aprendido está à disposição da polícia judiciaria. A Prefeitura também reforça seu repúdio a todo e qualquer ato de violência, e tranquiliza a todas as famílias que possuem alunos na rede municipal de ensino.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) também lamentou o ocorrido. A Diretoria de Ensino de Capivari e a unidade escolar estão à disposição das autoridades para auxiliar na investigação.

O caso está sendo registrado na Plataforma Conviva (Placon) e também no boletim de ocorrência. A equipe gestora da escola segue à disposição da comunidade escolar.


Fonte: O GLOBO