Levantamento mostra alta taxa de indecisos, que chegam a 37,3% do eleitorado

Rio Branco, AC - Uma pesquisa de opinião pública realizada entre os dias 9 e 13 de agosto de 2025 revela o cenário inicial da disputa para o Governo do Acre em 2026. O levantamento, encomendado pelo Jornal Correio Continental, ouviu 1.228 eleitores nos municípios de Rio Branco, Acrelândia, Bujari e Senador Guiomard, com margem de erro de 3% e 95% de nível de confiança.

Cenário espontâneo para governador do Acre

De acordo com os dados, o senador Alan Rick (União Brasil) aparece em primeiro lugar com 21,1% das intenções de voto, sendo mais forte no interior (24,3%) do que na capital (16,6%).

Na segunda colocação surge o atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), com 14,8%, tendo melhor desempenho na capital (26%) em comparação ao interior (6,8%).

A senadora Mailza Assis (PP) aparece em terceiro lugar, com 8,2%, também com maior força no interior (10%) do que na capital (5,7%).

Outros nomes somaram 2,2% das citações, enquanto 16,2% dos entrevistados declararam não votar em nenhum dos pré-candidatos ou anular o voto. Já os indecisos somam 37,3%, o que representa a maior fatia do eleitorado neste momento.

Análise dos números



O levantamento aponta um quadro ainda em aberto. Alan Rick aparece como favorito no início da corrida, sustentado principalmente pelo interior, enquanto Tião Bocalom demonstra força concentrada em Rio Branco. Mailza Assis, embora distante, consolida-se como terceira via, com relevância no interior do estado.

O alto índice de indecisos e eleitores que rejeitam todos os nomes (mais de 53% somados) reforça que a eleição para o governo do Acre em 2026 dependerá da capacidade dos pré-candidatos em ampliar seu alcance e consolidar apoio ao longo da campanha.

Conclusão

Os números revelam que Alan Rick larga na frente na corrida eleitoral, mas o caminho até a eleição será marcado por disputas regionais e pela necessidade de conquistar a confiança dos eleitores que ainda não definiram voto.

A pesquisa foi registrada sob responsabilidade do estatístico Augusto da Silva Rocha (nº 7655).