Mbappé celebra o primeiro gol com a camisa do Real — Foto: AFP
O impasse entre Paris Saint-Germain e Kylian Mbappé vai ganhar mais um capítulo. As duas partes terão uma nova reunião perante o comitê conjunto de recurso da Liga Francesa de Futebol Profissional (LFP), no dia 15 de outubro, após o clube francês se recusar a pagar os 55 milhões de euros (cerca de R$ 343 milhões, na cotação atual) exigidos pelo atacante.
Nesta reunião, ambas as partes tentarão chegar a um acordo que evite um julgamento. O PSG não quer ir aos tribunais, mas não está disposto a pagar o valor pedido pelo atacante. Se não se entenderam, os dois lados vão ter a oportunidade de se reunir novamente perante um órgão final (não judicial) antes de recorrerem aos tribunais. As informações são do jornal Mundo Deportivo.
Há duas semanas, a LFP ofereceu uma mediação para resolver impasse financeiro entre Mbappé e Paris Saint-Germain, mas o representante do jogador rejeitou a proposta durante a reunião. Depois da recusa do atleta, a comissão jurídica ordenou ao clube francês que pagasse os 55 milhões de euros no prazo de uma semana.
O PSG, por sua vez, afirmou que não pretendia pagar essa quantia ao atacante. Em nota enviada ao GLOBO, o clube francês afirma que “o caso agora deve ser tratado em outro fórum jurídico, ao qual o Paris Saint-Germain tem o prazer de apresentar todos os fatos nos próximos meses e anos”.
Com a decisão do Paris Saint-Germain, Mbappé, agora, terá que decidir se aceita a mediação oferecida ontem pela comissão da Liga de Futebol Profissional ou se levará o caso para outro fórum jurídico, que julgará novamente o pedido do atacante.
No mês passado, o jornal francês Le Monde informou que Mbappé iria recorrer à Federação Francesa de Futebol (FFF) e à Uefa para conseguir os valores atrasados do PSG. Os advogados de Mbappé já tinham feito uma reclamação ao clube em junho deste ano, cobrando o montante.
O atacante busca o último terço de um bônus de assinatura (36 milhões de euros brutos) que esperava ter recebido em fevereiro. Além disso, o agora camisa nove do Real Madrid também pede seus últimos três meses de salário previstos no contrato (abril, maio e junho), assim como um “bônus ético” relativo ao período.
Fonte: O GLOBO
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