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As liquidações depois de um resultado fraco de vendas na Black Friday e no Natal parecem ter tido efeito. O resultado das vendas do comércio surpreenderam os analistas e subiram 2,5%, frente a dezembro, segunda dados da Pesquisa Mensal de Comércios (PMC), divulgada nesta quinta-feira, pelo IBGE. A projeção da FGV para janeiro, por exemplo, era de queda de 0,5%. As projeções mais otimistas não ultrapassavam 1%.
A primeira alta do indicador desde setembro foi puxada por tecidos, vestuário e calçados (8,5%), seguido por equipamentos e material para escritório informática e comunicação (6,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%).
- Esse é um período de comprometimento da renda dos consumidores com as despesas sazonais, como matrículas, IPTU, então a alta principalmente em tecidos é surpreendente pro período. Possivelmente o esforço de vendas, após um desempenho fraco na Black Friday e no Natal, pode ter possibilitado esse resultado - diz Georgia Veloso, pesquisadora do FGV Ibre.
Na avaliação de Georgia, trata-se de um resultado isolado , que tende a não se repetir:
- É de fato um resultado surpreendente, mas visto mesmo com uma queima de estoque depois de um quarto trimestre fraco, os varejistas tentam escoar esse estoque. Esse resultado é a maior variação desde janeiro de 2023, em que tivemos um cenário parecido, um quatro trimestre que decepcionou, que levou os empresários a fazer uma queima de estoques. Ao longo de 2023 andou de lado e agora janeiro surpreendeu outra vez.
Na avaliação de Rafael Perez, economista da Suno Research, "o mercado de trabalho aquecido, a continuidade do ciclo de cortes da Selic e o cenário mais favorável para o consumo e para o crédito devem impulsionar o varejo este ano, principalmente os segmentos mais dependentes de financiamentos".
Fonte: O GLOBO
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