— Gostaria de ter a experiência de viver uma Copa do Mundo, um Europeu, uma Copa América, tanto faz. Eu gostaria de experimentar uma grande competição de seleções nacionais. Não sei quando, daqui a cinco, 10 ou 15 anos, mas gostaria de disputar uma Copa do Mundo como técnico — destacou ele, sem citar uma seleção específica. — Não sei quem quer que eu trabalhe numa seleção nacional.
O espanhol ponderou que não se preocupa com o futuro no momento, já que ainda falta um ano e meio de contrato com o City. Na entrevista, Guardiola também lembrou das críticas que recebeu em suas passagens por clubes como Barcelona e Bayern de Munique e até no City, com o qual, até ano passado, tentava ganhar a Liga dos Campeões.
— Quando cheguei ao Barcelona, 86% das pessoas não me queriam. Eu dizia: 'Perfeito, é melhor chegar assim'. Prefiro que as pessoas duvidem e preciso que não acreditem, isso me dá energia para provar que estão erradas. Eles sempre tentam dar desculpas quando você vence. No Barça foi por causa do Messi, no Bayern porque sempre ganha a Bundesliga e no City por causa do dinheiro — disse ele.
O treinador ainda defendeu o goleador do City, o norueguês Erling Haaland, dos questionamentos que recebe quando não marca. Para isso, citou críticas a outros astros do esporte, como os brasileiros Neymar, Pelé e Romário.
— Eles não criticam apenas Haaland ou Guardiola. Eles esperam que ele não marque 56 gols. Eles estão esperando que [o profissional] falhe. Sempre tem sido assim. Com Pelé, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Neymar também aconteceu. Se você quiser lutar contra isso, você está perdido. Você tem que pensar que, quando o árbitro apita, eu jogo e você não. 'Agora vou te mostrar que você está errado, eu estou certo' — finalizou.
Fonte: O GLOBO
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