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Não haverá invasão à Casa Rosada e tampouco ao Congresso da Argentina. Houve uma transição democrática em Buenos Aires bem diferente da ocorrida no Brasil e nos EUA. Começou no dia da eleição, com o candidato derrotado, Sérgio Massa, parabenizando o vitorioso, Javier Milei, logo no início da apuração. Ninguém fez acusação de fraude ou manipulação dos resultados.
Na cerimônia de posse, Alberto Fernández compareceu para passar a faixa presidencial para o sucessor. Até mesmo Cristina Kirchner, vice do governo anterior e no lado oposto a Milei no espectro político, compareceu e brincou com o novo presidente, apesar do sinal obsceno que fez para os simpatizantes dele que a vaiaram.
Ao reconhecerem o resultado e levarem adiante uma transição democrática, os adversários de Milei evitaram incendiar a população. Uma postura que contrasta com as ações antidemocráticas de Jair Bolsonaro e Donald Trump. O norte-americano até hoje insiste que venceu as eleições presidenciais e não compareceu à posse do sucessor Joe Biden. Bolsonaro o copiou e fugiu do Brasil para não passar a faixa para Lula.
O comportamento de ambos acabou por incendiar seus eleitores. Como resultado, ocorreram as invasões ao Capitólio em janeiro de 2020 e às instituições de poder em Brasília dois anos mais tarde. Na Argentina, porém, prevaleceu a normalidade. Não sabemos, porém, como será no futuro. Mas não podemos esquecer que, no passado, Cristina Kirchner se recusou a passar a faixa para Maurício Macri em 2015.
Fonte: O GLOBO
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