Psolista e Salles compartilharam conteúdos nas redes sociais que se valem do mesmo termo pejorativo para se referir ao chefe do Executivo paulista
Em lados opostos do espectro político e possíveis adversários na eleição municipal do ano que vem, os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Ricardo Salles (PL-SP) uniram-se no tom dos ataques ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
Nos últimos dias, os dois políticos compartilharam conteúdos nas redes sociais que se valem do mesmo apelido pejorativo para se referir ao chefe do Executivo paulistano: "Rei do camarote".
O primeiro a embarcar na alcunha foi Boulos, que usou o termo repetidas vezes desde domingo. "SP entra no 4º dia sem luz devido à incompetência da ENEL. Ao invés de tomar providências, o prefeito Ricardo Nunes posou de Rei do Camarote e passou o fim de semana assistindo UFC e Fórmula 1.
O primeiro a embarcar na alcunha foi Boulos, que usou o termo repetidas vezes desde domingo. "SP entra no 4º dia sem luz devido à incompetência da ENEL. Ao invés de tomar providências, o prefeito Ricardo Nunes posou de Rei do Camarote e passou o fim de semana assistindo UFC e Fórmula 1.
Enquanto isso, a comida dos paulistanos estraga na geladeira", escreveu o parlamentar, referindo-se ao apagão que atingiu São Paulo e a eventos na cidade que contaram com a presença de Nunes no fim de semana.
"Absurdo em cima de absurdo! A grande ideia do prefeito Rei do Camarote depois de dia de apagão é nada mais, nada menos, que criar uma nova taxa para os paulistanos pagarem para enterrar fios", continuou Boulos na manhã desta segunda-feira, citando suposta medida que acabou negada por Nunes horas depois. Em declaração à CNN, o prefeito chegou a rebater o uso do apelido pelo futuro rival no pleito municipal, quando disputará a reeleição.
— Melhor (ser rei do camarote) do que ser rei do terrorismo. Se (Boulos) não tem o que fazer é melhor ele calar a boca e se informar melhor — disse Nunes, acrescentando: — Varei a madrugada trabalhando, fui direto sem dormir para a Fórmula 1 receber o evento que é transmitido para 190 países, e depois voltei pra rua para arrumar a cidade.
Em seguida, o prefeito subiu o tom contra Boulos:
— Ainda bem que esse defensor do Hamas nunca será prefeito dessa cidade, porque, pelo visto, se dependesse dele, cancelava a F1, acabaria com milhares de emprego e faria a cidade passar vergonha.
Enquanto os dois trocavam farpas, porém, nomes alinhados ao bolsonarismo faziam coro no apelido pejorativo. O deputado estadual Lucas Bove (PL) compartilhou uma postagem que trazia uma capa de revista fictícia com uma série de ataques a Nunes.
"Absurdo em cima de absurdo! A grande ideia do prefeito Rei do Camarote depois de dia de apagão é nada mais, nada menos, que criar uma nova taxa para os paulistanos pagarem para enterrar fios", continuou Boulos na manhã desta segunda-feira, citando suposta medida que acabou negada por Nunes horas depois. Em declaração à CNN, o prefeito chegou a rebater o uso do apelido pelo futuro rival no pleito municipal, quando disputará a reeleição.
— Melhor (ser rei do camarote) do que ser rei do terrorismo. Se (Boulos) não tem o que fazer é melhor ele calar a boca e se informar melhor — disse Nunes, acrescentando: — Varei a madrugada trabalhando, fui direto sem dormir para a Fórmula 1 receber o evento que é transmitido para 190 países, e depois voltei pra rua para arrumar a cidade.
Em seguida, o prefeito subiu o tom contra Boulos:
— Ainda bem que esse defensor do Hamas nunca será prefeito dessa cidade, porque, pelo visto, se dependesse dele, cancelava a F1, acabaria com milhares de emprego e faria a cidade passar vergonha.
Enquanto os dois trocavam farpas, porém, nomes alinhados ao bolsonarismo faziam coro no apelido pejorativo. O deputado estadual Lucas Bove (PL) compartilhou uma postagem que trazia uma capa de revista fictícia com uma série de ataques a Nunes.
"Edição especial: Nunes, o prefeito REI DO CAMAROTE", dizia a manchete da publicação jocosa, que também foi compartilhada com uma risada por Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Após anunciar que não participaria mais das eleições municipais do ano que vem, o nome de Salles voltou ao tabuleiro em meio a rusgas do bolsonarismo com o atual prefeito. Após ser vetado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o deputado deve deixar o partido em breve para sair candidato à prefeitura paulistana por outra sigla.
Boulos lidera a corrida à Prefeitura de São Paulo com 32% das intenções de voto, de acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada em agosto. Nunes aparece em segundo, com 24%, seguido por Tabata Amaral (PSB), com 11%, e Kim Kataguiri (União), com 8%. Salles não constava como candidato à época.
Fonte: O GLOBO
Após anunciar que não participaria mais das eleições municipais do ano que vem, o nome de Salles voltou ao tabuleiro em meio a rusgas do bolsonarismo com o atual prefeito. Após ser vetado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o deputado deve deixar o partido em breve para sair candidato à prefeitura paulistana por outra sigla.
Boulos lidera a corrida à Prefeitura de São Paulo com 32% das intenções de voto, de acordo com uma pesquisa Datafolha divulgada em agosto. Nunes aparece em segundo, com 24%, seguido por Tabata Amaral (PSB), com 11%, e Kim Kataguiri (União), com 8%. Salles não constava como candidato à época.
Fonte: O GLOBO
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