João Luís se formou em medicina na Universidade de Mogi das Cruzes, no início dos anos 2000, e se intitula 'referência' no ramo

O neurocirurgião João Luís Cabral Júnior, de 52 anos, preso após ser alvo de investigações da Polícia Civil por armazenamento de pornografia infantil e estupro de pacientes desacordadas, chegou a ser preso e foi solto logo depois, na última semana.
 
Um mandado de busca e apreensão em nome do médico chegou a ser cumprido. No local, os policiais encontraram arquivos em vídeo que mostravam crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade sexual, como noticiou o site g1.

João Luís se formou em medicina na Universidade de Mogi das Cruzes, no início dos anos 2000. Ele também chegou a ser médico do Exército. Após as denúncias, teve o registro suspenso pelo conselho.

Um site com o seu nome também foi retirado do ar. Na página do “Instituto João Luís Cabral”, o médico descrevia seu trabalho como “humanizado”, e dizia oferecer “o que há de melhor” aos pacientes.

No entanto, além dos vídeos de pornografia infantil encontrados nos aparelhos eletrônicos de João Luís, registros feitos por ele mesmo também foram localizados pelos policiais.

Em um dos vídeos, descrito pelo g1, o médico grava, por baixo da mesa, uma paciente que usava saia durante a consulta. Outro registro mostra a genitália de uma paciente sedada, em cima de uma maca.

Em outro vídeo, dessa vez uma selfie, ele aparece na frente de uma paciente sedada. Depois, retira o lençol que a cobre e coloca o dedo em sua genitália.

Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia Seccional de Taboão da Serra. A corporação afirma que “o suspeito foi preso dia 26/09, na cidade de Santos, e conduzido à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça”. João Luís deve responder por estupro de vulnerável.


Fonte: O GLOBO