Previsão do Inmet indica ainda menos chuva e mais calor na maior parte do Norte e Nordeste

As chuvas deverão ficar acima na média em novembro nas regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que indica os mais altos volumes de chuva (acima de 160 mm) em estados como Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e no Oeste do Rio Grande do Sul.

Segundo o Inmet, o tempo chuvoso deve amenizar as temperaturas no Sul e Sudeste, com períodos de valores máximos abaixo de 24ºC.

Outubro ainda não acabou, mas já é o mais chuvoso da história da cidade de São Paulo, com acumulado de 307 mm - mais que o dobro da média histórica para o mês. O recorde anterior, já superado, era de outubro de 1969, com 237,9 mm. A capital paulista registrou temperaturas 5ºC acima da média em setembro, mês que enfrentou também a onda de calor que atingiu boa parte do país.

Neste fim de semana o tempo segue instável no Norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com previsão de temporais e rajadas de vento acima de 90 km/h. Os maiores volumes de chuva no domingo são previstos para Santa Catarina e o Paraná.

Em Porto Alegre, porém, o domingo será de forte calor, com temperatura acima de 30ºC, podendo ocorrer temporais à tarde.

Nos próximos dias há condições para temporais em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e no Sul de Minas Gerais.

Menos chuva e mais calor no Norte e Nordeste

Em parte das regiões Norte e Nordeste a previsão indica o oposto: as chuvas vão ficar abaixo da média e as temperaturas, acima. Os mais afetados serão os estados do Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e o Oeste da Bahia, com termômetros acima de 28ºC. O Sul da região Norte deve ter bastante chuva. O Ceará deverá ter volumes dentro da média histórica.

O Inmet alerta que os baixos volumes de chuva podem impactar a produção agrícola na região conhecida como Matopiba (que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Apenas parte do Tocantins e o extremo Oeste da Bahia deverão recuperar um pouco de umidade do solo.

Na região Sul, o risco é que o excesso de chuva resulte em encharcamento do solo, impactando a colheita de alguns cultivos e o início de semeadura de outros.


Fonte: O GLOBO