Imagens feitas por moradores que passavam pelo local viralizaram nas redes sociais e grupos de mensagem. Suspeito foi preso no sábado (2) após ser detido por populares no Segundo Distrito da capital.

João Lucas Oliveira Barbosa, de 20 anos, foi preso no último sábado (3) após escapar de uma tentativa de homicídio contra ele no bairro Cidade Nova, Segundo Distrito de Rio Branco. Ele é apontado como suspeito de agredir uma mulher em via pública com coronhadas e chutes, na última semana, após uma tentativa de assalto.

De acordo com o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), ele estava sendo procurado por uma facção criminosa para um suposto "acerto de contas". Ao encontrarem, realizaram cerca de oito disparos, que não atingiram João Lucas.

Contudo, populares o deteram pois reconheceram que ele era o homem que bateu na mulher na Travessa Camboriú, no bairro Bosque. O vídeo, feito por moradores, repercutiu nas redes sociais e em grupos de mensagem no dia 31 de agosto. Pelas imagens, é possível ver a vítima no chão, ainda de capacete, ao lado de sua motocicleta.

O agressor tem uma arma em punho, porém, não chega a fazer tentativas de disparos no vídeo enquanto está perto da vítima. Um outro trecho das filmagens mostra o suspeito correndo para o outro lado da rua. Ele tenta carregar o armamento, mas também não dispara.

A PM, então, foi acionada, que constatou um mandado de prisão em aberto contra ele, que foi preso e encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla).

João Lucas já tem passagens pela polícia por roubo e porte ilegal de armas. Nesse último caso, flagranteado no dia 15 de julho, ele passou por audiência de custódia e liberado no dia seguinte, sem uso de tornozeleira eletrônica. Na época, o Ministério Público do Acre (MP-AC) havia manifestado contra a soltura do rapaz.

"Permitir que João Lucas aguarde seu julgamento em plena liberdade é assumir o risco de ver novamente maculada a ordem pública, tanto é que o mesmo demonstrou grande felicidade por não ser monitorado, muito possivelmente porque terá que delinquir para "pagar" pela arma perdida", argumentava o MP na época em um trecho do processo.

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para verificar sobre o andamento das investigações referentes ao caso da agressão à jovem em via pública e aguarda retorno. Inicialmente, a situação seria investigada pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE).

Fonte: G1