Ministro negou que o percentual do novo tributo unificador terá um patamar tão elevado
Questionado por jornalistas em Brasília, ele afirmou que o cálculo não leva em consideração fatores como a redução de subsídios e queda da sonegação.
- O estudo não leva em consideração uma série de fatores. Vamos ter uma reunião nesta semana para alinhar - afirmou. - Por exemplo, não tem análise do impacto do IVA sobre a sonegação e evasão fiscal e nem do corte de gastos tributários (ou seja, subsídios a determinados setores).
Haddad disse ainda que a alíquota será calibrada dentro da transição da reforma, que começa como um teste em 2026.
- Começa com uma alíquota baixinha em 2026 e vamos calibrando de acordo com a transição, de acordo com o impacto.
De acordo com o ministro, o estudo do Ipea é positivo como um alerta para que um número excessivo de exceções não entre na reforma.
- Não estou criticando. O alerta que o estudo do Ipea faz é bom, porque mostra que quanto mais exceções houver, menos a reforma vai funcionar. As exceções devem ser de fato justificadas, para que tenham um impacto positivo para o bem-estar da sociedade.
Fonte: O GLOBO
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