Inscrições estão disponíveis no site do evento. Mas, neste momento, só há vagas para hoje; todos os encontros e debates serão transmitidos pela Globoplay

Chegou o momento da segunda edição do Festival LED — Luz na Educação. O Rio recebe hoje e amanhã o evento que busca iluminar os desafios, oportunidades e destacar a relevância da educação para a sociedade brasileira. A programação completa está disponível no site www.redeglobo.globo.com/movimento-led-luz-na-educacao. A previsão é de que cinco mil pessoas passem pelo evento.

Serão dois dias de workshops, palestras, exposições, oficinas e experimentações que vão oferecer uma imersão no mundo da educação, no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio. Tudo é gratuito. As inscrições estão disponíveis no site do evento. Mas, neste momento, só há vagas para hoje. Quem não quiser perder nada pode assistir pela Globoplay, que vai liberar o sinal mesmo para não assinantes. Os encontros do Museu do Amanhã serão transmitidos pelo Youtube e Facebook do GLOBO.

— Chegou o momento superesperado do ano que é o Festival LED, porque apesar de estar apenas na segunda edição, o festival é algo que a gente espera ansiosamente pela experiência, pela diversão, pelo aprendizado que vivemos nesse momento. O festival é a celebração da diversidade da educação no país, de experiências do que tem acontecido de bom, é um lugar de encontro, de festa, de vivenciar a alegria e a importância da educação na nossa vida — afirmou João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.

Realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, em parceria com a plataforma Educação 360 — Conferência Internacional de Educação, da Editora Globo, o Festival LED tem patrocínio da Invest.rio e apoio de Fundação Bradesco, Claro e Estácio. O festival é um pilar do Movimento LED, que tem como objetivo estimular práticas inovadoras na educação brasileira e reconhecer quem está revolucionando o cenário do setor.

Hoje, o dia começa com o ator Lázaro Ramos; o escritor, professor, ator e ativista indígena Daniel Munduruku; e a escritora Ana Maria Gonçalves debatendo “Trajetórias ancestrais: como o passado pode guiar futuros plurais?”, um diálogo sobre o passado e o futuro do Brasil, no Museu do Amanhã. A mediação é do apresentador Luciano Huck.

Outro evento de hoje no mesmo palco é o “Educação crítica: uma janela para novas possibilidades com Patricia Hill Collins”. Nele, a cantora e apresentadora do Saia justa, do GNT, Larissa Luz, receberá a professora e escritora americana que é uma das mais influentes sociólogas do mundo em estudos sobre racismo. Hill Collins falará sobre como utilizou diferentes dimensões da abordagem de Paulo Freire dando aulas no ensino fundamental, na universidade e como pesquisadora.

Já o Museu de Arte do Rio (MAR) recebe o encontro “Ecoansiedade: como lidar com a angústia diante das mudanças climáticas?”, com o pediatra, palestrante e escritor Daniel Becker e a ativista climática e cofundadora do Instituto Perifa Sustentável Gabriela Alves com mediação da apresentadora da TV Globo Ana Paula Santos.

Outros nomes que passarão pelo evento hoje são a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, Katiúscia Ribeiro, o executivo Ricardo Piquet e o diretor-técnico do Dieese Fausto Augusto.

Já amanhã, em “A Arte dos Encontros” a jornalista Maju Coutinho entrevista Priya Parker, facilitadora, consultora estratégica, autora do aclamado livro “A arte dos Encontros” e apresentadora do podcast “Together Apart” do New York Times. Elas vão conversar sobre boas práticas para ressignificar espaços de conexão do dia a dia como salas de aula, reuniões ou lives em encontros carregados de propósito e potencial transformador.

Shows fecham os dias

Também está prevista a participação de convidados como o pianista afrofuturista Jonathan Ferr; o youtuber Felipe Castanhari; e a curadora da Pinacoteca de São Paulo Pollyana Quintella.

No fim do dia, ainda serão revelados os vencedores do Pitch Desafio LED – Me dá uma luz aí!, no qual estudantes que apresentaram projetos para soluções de problemas reais de suas escolas vão concorrer a R$ 300 mil em prêmios para colocar suas ideias em prática.

— Nossa expectativa é a mais alta possível, temos trabalhado incansavelmente para fazer um festival que, de fato, inspire e emocione as pessoas. O festival é um momento de grande celebração, é o ápice de toda a trajetória do Movimento LED, que passa pela premiação, pela comunidade e que transborda tudo isso no festival, que é o encontro onde estabelecemos a conexão com nosso público-alvo: os estudantes, os educadores, os criadores, mobilizadores em torno da educação — afirma Viridiana Bertolini, gerente de Valor Social da TV Globo.

Os dias terminam com música no Museu do Amanhã. Hoje, haverá pocket show de Kaê Guajajara e de MC Marechal. E amanhã quem sobe ao palco do espaço é a banda Jambu e a cantora Majur.

— O festival resulta do trabalho em conjunto da Globo, da Fundação Roberto Marinho e do Educação 360. O que caracteriza essa edição é a qualidade, uma programação diversificada, representativa, extensa, com grandes encontros memoráveis, e uma curadoria muito bem realizada a múltiplas mãos. Esse ano, ele se expande para além dos museus, ocupando a Praça Mauá para que as pessoas possam se envolver com a causa da educação no país — diz João Alegria.

O Festival LED tem dois espaços principais de conversas. No Museu do Amanhã, o Palco LED Inspira traz conversas mais amplas e inspiradoras, que apontam comportamentos e tendências. Haverá palestras e debates com grandes temáticas transversais à educação que envolvem e interessam a toda a sociedade. Já o Palco LED Inova, no Museu de Arte do Rio, terá caráter mais intimista, com palestras de temáticas mais específicas do universo da educação, ligadas às novas abordagens e metodologias inovadoras.

Além das conversas, o evento vai contar com o “Espaço Comunidade LED”, um lugar para se conectar com pessoas, projetos e ideias que estão transformando a educação no Brasil e também apresentará os vencedores do Prêmio LED de 2023. Por fim, ainda haverá o Espaço LED Cria com oficinas oferecidas pelo Canal Futura, que se dedica há 25 anos à construção do conhecimento e da transformação da sociedade.

Hoje, o jornalista Eduardo Carvalho, consultor do Canal Futura nas áreas de meio ambiente e urgência climática, vai oferecer a oficina “Por que educação climática?”, na qual propõe uma reflexão sobre como abordar o tema e como a escola tem papel fundamental na formação de ‘heróis do clima’. De acordo com o organizador, é uma conversa com educadores, gestores e demais interessados sobre a situação climática em que nos encontramos e qual o seu real impacto em nosso cotidiano.

No mesmo dia, também haverá a oficina “A inclusão no uso de Linguagem Simples”, que vai apresentar diretrizes e ferramentas para a produção de textos mais fáceis de ler, compreender e utilizar a informação por todos, incluindo pessoas com deficiência.

Outras oficinas

Amanhã, são mais três oficinas programadas: “Vou aprender a ler pra ensinar meus camaradas — Práticas de antirracismo na educação”, “Algoritmos, pensamento computacional e seu papel na educação” e “Crianças, adolescentes e a violência sexual on-line”.

O evento também vai apresentar os seis vencedores do Prêmio LED. Cada um receberá R$ 200 mil para tocar seus projetos. Nesta edição, são três categorias: educadores inovadores, estudantes inovadores e empreendedores e organizações inovadoras. Em todas, o desejo comum de transformar por meio da educação.

Já a Ashoka, maior rede de empreendedorismo social do mundo, também estará no evento apresentando a nova turma de Jovens Transformadores, que podem se tornar o futuro do empreendedorismo social no Brasil. São jovens de todas as regiões reunidos com o propósito de tornar o mundo um lugar mais justo e sustentável. 

No Brasil desde 1986, a Ashoka teve como um de seus primeiros empreendedores sociais Chico Mendes, em 1988. Ela já reconheceu mais de 4 mil empreendedores sociais no mundo, sendo 390 no Brasil, em diversas áreas de atuação: equidade de raça e gênero, ambiente e clima, saúde, desenvolvimento econômico, educação, longevidade e participação cidadã.


Fonte: O GLOBO