![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsqklvnmlwmhrErsnpJpYH0O4ctrsEHVmUFaFHfTRazz37ENgyF0XReAnjMzeBE5fLfSR6R4d5Vvp92t0MAiZ2129pMHlNy4zs0wf3ntSN0DwfOUhVtm3iYS0Vv0ecnJGr_bvGM_gIYhi9EFVH_gFn8tIl76eEyscbb1exZL8BZOW0TTHpHPrMj1dtKtCH/s16000/103489659-sao-paulo-sp-26-06-2023-bolsonaro-promove-evento-em-sao-paulo-o-ex-presidente-da-r.webp)
A provável decretação da inelegibilidade de Jair Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste momento, é vista com ressalvas por uma ala do Supremo Tribunal Federal (STF).
A leitura de três magistrados ouvidos pela coluna é que há motivos para cassar os direitos políticos do ex-presidente, mas que o timing de decidir o tema neste momento poderia favorecê-lo.
A avaliação é que Bolsonaro e seu partido, o PL, terão mais tempo para construir a candidatura de um sucessor até 2026 e que o ex-presidente teria maior prazo para reforçar a narrativa que tenta emplacar como vítima e perseguido político.
Por outro lado, os magistrados admitem que o caso precisa ser apreciado antes de o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves, deixar o cargo. Ele sai da corte em novembro, ao completar dois anos de mandato. Gonçalves é o relator do caso e fez um voto duro, na terça-feira, pela inelegibilidade de Bolsonaro.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, já sinalizou a aliados que há a possibilidade de apreciar outras ações envolvendo o ex-presidente antes da saída de Gonçalves. Uma delas se refere à disseminação de notícias falsas na campanha eleitoral.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários