Confronto entre polícia e criminosos ocorreu nessa quarta-feira (22) no Rio Acre, em Brasiléia. Bruceleide Alves de Lima chegou a ser socorrido, mas não resistiu

Bruceleide Alves de Lima, de 40 anos, morreu em confronto com policiais nessa quarta-feira (22) no Rio Acre, em Brasiléia, no interior do Acre. Durante a ação, foram apreendidos mais de 100 quilos de cocaína, uma arma de fogo e munições.

O coordenador do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Rêmulo Diniz, informou que uma equipe fazia patrulhamento náutico no Seringal Corredeira quando avistou uma embarcação com dois homens a bordo. Quando os policiais se aproximaram e deram ordem de parada, os criminosos iniciaram disparos de arma de fogo em direção à equipe.

“Eles imediatamente iniciaram os disparos de arma de fogo, houve o revide natural, um deles conseguiu lograr êxito em fugir pela mata e o outro foi atingido, caiu nas águas do Rio Acre, foi socorrido, mas infelizmente veio a óbito. Observamos que essa agressão se deu porque eles transportavam naquela embarcação aproximadamente 100 quilos de cocaína”, afirmou o coordenador.


Grupo criminoso usava casas em Brasiléia para esconder drogas no interior do Acre — Foto: Arquivo/Gefron

Com as investigações e apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), por meio da Companhia Giro, os policiais conseguiram localizar duas casas que eram utilizadas pelo crime organizado para esconder as drogas até que fosse feito o transporte.

“Lá foi encontrado uma arma do tipo fuzil, munições, entorpecente. Também foi apreendido a carretinha que era usada para o transporte desse veículo aquático. Além disso, a esposa do traficante foi presa em flagrante. Toda ação é integrada de reforço ao combate aos crimes transfronteiriços”, disse Diniz.

O secretário adjunto de Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra afirmou que a ação demonstra a força do estado no combate ao crime na região de fronteira.

“Infelizmente o criminoso foi a óbito, mas por uma ação legítima dos policiais que graças a Deus reagiram a injusta agressão. Vale ressaltar que foi uma ação policial legítima, legal, de defesa da sociedade no combate ao crime, em especial, ao tráfico de drogas que assola as comunidades locais e todo Brasil.

A política da Sejusp é traçar de forma estratégica o policiamento nessas regiões, o Gefron foi criado justamente para esses combates na região de fronteira, de difícil acesso, nos ramais. O grupo veio para somar junto às forças esses combate direto e dá apoio também às comunidades ribeirinhas”, concluiu.

Fonte: G1/AC