O jogador Daniel Alves teve uma única conversa telefônica com sua mulher, a modelo Joana Sanz, desde que foi preso por suspeita de estuprar uma jovem de 23 anos, em 20 de janeiro. A ligação foi "curta", segundo a imprensa espanhola, mas suficiente para o brasileiro afirmar que tem a intenção de continuar com o casamento.
De acordo com o jornal "La Vanguardia", Daniel Alves disse expressamente que não quer perder a mulher. "Ele disse a ela que a amava", diz a reportagem. Joana Sanz, por sua vez, teria demonstrado vontade de se divorciar.
A modelo inclusive gostaria de ter ido à prisão para falar pessoalmente com Daniel Alves, mas o brasileiro se recusou a vê-la dentro do ambiente da cadeia. Mas os advogados do jogador teriam adiantado qual é o posicionamento da modelo.
Nesta terça-feira, a imprensa espanhola chegou a noticiar Joana Sanz teria pedido o divórcio. A notícia foi divulgada por um canal de TV, mas a própria modelo negou que vá se separar.
Segundo o "La Vanguardia", pessoas próximas de Joana Sanz aconselharam a modelo a não tomar decisões neste momento e a interromper suas declarações públicas por meio de suas redes sociais.
Apesar disso, nos últimos dias, Joana postou nas redes sociais um desabafo por conta do assédio que tem recebido em mensagens que a chamam de "cúmplice de estuprador". Os sites também comentam outro fato curioso: ela teria apagado todas as suas fotos com o jogador no Instagram.
Indícios suficientes de estupro
A juíza responsável pelo caso jogador Daniel Alves, na Espanha, afirmou que "há indícios muito mais do que suficientes" para considerar que houve um estupro na madrugada de 31 de dezembro dentro do banheiro da área VIP da boate Sutton, em Barcelona.
A afirmação consta em um despacho assinado pela magistrada do Tribunal de Instrução n.º 15, da cidade espanhola, Anna Marín. Alves está preso desde 20 de janeiro por suspeita de agressão sexual que teria sido cometida dentro da casa noturna.
No documento, que explica as razões pelas quais a prisão preventiva do jogador foi pedida, a juíza também anota que Daniel Alves é o suspeito crime. No entanto, Anna Marín sublinha que a investigação ainda está em andamento e que novos fatos podem surgir. As informações são do jornal espanhol "El Periódico".
A defesa do brasileiro entrou com um recurso nesta segunda-feira pedindo o relaxamento da prisão. Cabe ao Tribunal de Barcelona avaliar se a prisão preventiva é ou não pertinente, com base nas provas coletadas até o momento, que foram consideradas mais do que suficientes para a juíza Anna Marín.
O advogado Cristóbal Martell, representante de Daniel Alves no caso, classificou a investigação da Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da polícia de Barcelona de "tendenciosa" e "descuidada". E criticou o fato de a magistrada ter aceitado a denúncia "sem crítica".
Dois minutos
A defesa de Daniel Alves colocou em dúvida o depoimento da jovem de 23 anos que acusa o brasileiro de estupro dentro do banheiro da boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro do ano passado. Nas 24 páginas do documento apresentado à Justiça espanhola consta a alegação de que a vítima entrou no toalete dois minutos após o atleta, o que contrariaria o relato feito pela mulher.
De acordo com o jornal "La Vanguardia", que teve acesso ao recurso, o advogado Cristóbal Martell sustenta que as imagens das câmeras de segurança e o relato da vítima não coincidem. A defesa do jogador insiste que há o intervalo de dois minutos entre o momento em que Alves entra pela porta do banheiro e a chegada da jovem "depois de falar com suas duas amigas e um garçom".
A mulher, segundo o relato do advogado do brasileiro, então vai até a porta do banheiro e "entra sem que Alves abra a porta". De acordo com Martell, "as imagens falam por si" e demonstram "fraquezas nas provas da acusação". De acordo com o jornal "El Periódico", Martell também sustenta que a vítima pode ter usado a "mesma distorção narrativa" para descrever o que aconteceu dentro do banheiro por 16 minutos, intervalo de tempo que ocorre longe das câmeras.
No recurso apresentado pela defesa do jogador, na segunda-feira, no Tribunal de Barcelona, Martell sustenta que existem "certas fragilidades" nas provas reunidas contra o ex-atacante do Barcelona. Segundo ele, as câmeras de segurança do salão não corresponderiam integralmente às declarações prestadas pela vítima, uma jovem de 23 anos que abriu mão de qualquer indenização por parte do jogador.
De acordo com o jornal "El Periódico", fontes ligadas às investigações indicam que a gravação das câmeras não é incompatível com o relato da vítima. As imagens também parecem dar a impressão de que o jogador está parado ao lado da porta do banheiro fazendo gestos insistentes para que a jovem o siga até o local.
No pedido para suspender a prisão preventiva, Martell sugere a adoção de medidas cautelares menos onerosas, como comparecer em juízo diariamente, retenção de passaporte e consequente proibição de sair da Espanha, além de uso de pulseira eletrônica.
Vítima chorando
O gerente da boate Sutton, em Barcelona, Robert Massanet, afirmou em depoimento que Daniel Alves viu a jovem que o acusa de estupro chorando na noite de 30 de dezembro do ano passado. O jogador deixava a casa noturna quando passou pelo responsável pelo estabelecimento que, naquele instante, tentava acalmar a jovem de 23 anos que relatou ter sido violentada pelo brasileiro no banheiro.
O depoimento foi obtido pelo jornal catalão "La Vanguardia". De acordo com a publicação, após passar 16 minutos no banheiro com Daniel Alves, a jovem chamou a prima para sair da boate o mais rápido possível. A outra amiga da dupla já tinha ido embora do local.
As duas recolheram seus pertences e passaram por um segurança com quem a vítima havia feito uma brincadeira ao entrar na boate. O funcionário estranhou ao vê-la chorando copiosamente e a abordou. Segundo o depoimento, ao ser questionada pelo segurança, a jovem "desabou". Em seguida o estabelecimento deu início ao protocolo a ser aplicado em casos de violência contra a mulher.
A suposta vítima então foi levada para um local separado, em um corredor. Em depoimento, Massanet contou aos investigadores que tentou por vários minutos acalmar a jovem para que ela conseguisse verbalizar o que havia acontecido.
Câmera filmou suposta vítima aos prantos
Uma câmera de segurança acoplada ao uniforme de uma policial que atendeu a suposta vítima de Daniel Alves registrou a jovem chorando inconsolavelmente ainda dentro da casa noturna, de acordo com informações do jornal catalão "El Periódico". As imagens também mostram a mulher, de 23 anos, dando os primeiros "depoimentos" aos agentes. Na ocasião, ela disse que se sentia "envergonhada" e também "culpada" por ter aceitado entrar em espaço reservado onde estava o jogador.
Em depoimento, a jovem também afirmou que foi agredida pelo jogador quando estava trancada com ele no banheiro da boate Sutton. De acordo com a mulher, o brasileiro ficou "batendo na cara" antes de consumar o ato de violência sexual. O atleta ainda teria a impedido de sair do toalete, ordenando que só deixasse o local após o lateral.
No documento, que explica as razões pelas quais a prisão preventiva do jogador foi pedida, a juíza também anota que Daniel Alves é o suspeito crime. No entanto, Anna Marín sublinha que a investigação ainda está em andamento e que novos fatos podem surgir. As informações são do jornal espanhol "El Periódico".
A defesa do brasileiro entrou com um recurso nesta segunda-feira pedindo o relaxamento da prisão. Cabe ao Tribunal de Barcelona avaliar se a prisão preventiva é ou não pertinente, com base nas provas coletadas até o momento, que foram consideradas mais do que suficientes para a juíza Anna Marín.
O advogado Cristóbal Martell, representante de Daniel Alves no caso, classificou a investigação da Unidade Central de Agressões Sexuais (UCAS) da polícia de Barcelona de "tendenciosa" e "descuidada". E criticou o fato de a magistrada ter aceitado a denúncia "sem crítica".
Dois minutos
A defesa de Daniel Alves colocou em dúvida o depoimento da jovem de 23 anos que acusa o brasileiro de estupro dentro do banheiro da boate Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro do ano passado. Nas 24 páginas do documento apresentado à Justiça espanhola consta a alegação de que a vítima entrou no toalete dois minutos após o atleta, o que contrariaria o relato feito pela mulher.
De acordo com o jornal "La Vanguardia", que teve acesso ao recurso, o advogado Cristóbal Martell sustenta que as imagens das câmeras de segurança e o relato da vítima não coincidem. A defesa do jogador insiste que há o intervalo de dois minutos entre o momento em que Alves entra pela porta do banheiro e a chegada da jovem "depois de falar com suas duas amigas e um garçom".
A mulher, segundo o relato do advogado do brasileiro, então vai até a porta do banheiro e "entra sem que Alves abra a porta". De acordo com Martell, "as imagens falam por si" e demonstram "fraquezas nas provas da acusação". De acordo com o jornal "El Periódico", Martell também sustenta que a vítima pode ter usado a "mesma distorção narrativa" para descrever o que aconteceu dentro do banheiro por 16 minutos, intervalo de tempo que ocorre longe das câmeras.
No recurso apresentado pela defesa do jogador, na segunda-feira, no Tribunal de Barcelona, Martell sustenta que existem "certas fragilidades" nas provas reunidas contra o ex-atacante do Barcelona. Segundo ele, as câmeras de segurança do salão não corresponderiam integralmente às declarações prestadas pela vítima, uma jovem de 23 anos que abriu mão de qualquer indenização por parte do jogador.
De acordo com o jornal "El Periódico", fontes ligadas às investigações indicam que a gravação das câmeras não é incompatível com o relato da vítima. As imagens também parecem dar a impressão de que o jogador está parado ao lado da porta do banheiro fazendo gestos insistentes para que a jovem o siga até o local.
No pedido para suspender a prisão preventiva, Martell sugere a adoção de medidas cautelares menos onerosas, como comparecer em juízo diariamente, retenção de passaporte e consequente proibição de sair da Espanha, além de uso de pulseira eletrônica.
Vítima chorando
O gerente da boate Sutton, em Barcelona, Robert Massanet, afirmou em depoimento que Daniel Alves viu a jovem que o acusa de estupro chorando na noite de 30 de dezembro do ano passado. O jogador deixava a casa noturna quando passou pelo responsável pelo estabelecimento que, naquele instante, tentava acalmar a jovem de 23 anos que relatou ter sido violentada pelo brasileiro no banheiro.
O depoimento foi obtido pelo jornal catalão "La Vanguardia". De acordo com a publicação, após passar 16 minutos no banheiro com Daniel Alves, a jovem chamou a prima para sair da boate o mais rápido possível. A outra amiga da dupla já tinha ido embora do local.
As duas recolheram seus pertences e passaram por um segurança com quem a vítima havia feito uma brincadeira ao entrar na boate. O funcionário estranhou ao vê-la chorando copiosamente e a abordou. Segundo o depoimento, ao ser questionada pelo segurança, a jovem "desabou". Em seguida o estabelecimento deu início ao protocolo a ser aplicado em casos de violência contra a mulher.
A suposta vítima então foi levada para um local separado, em um corredor. Em depoimento, Massanet contou aos investigadores que tentou por vários minutos acalmar a jovem para que ela conseguisse verbalizar o que havia acontecido.
Câmera filmou suposta vítima aos prantos
Uma câmera de segurança acoplada ao uniforme de uma policial que atendeu a suposta vítima de Daniel Alves registrou a jovem chorando inconsolavelmente ainda dentro da casa noturna, de acordo com informações do jornal catalão "El Periódico". As imagens também mostram a mulher, de 23 anos, dando os primeiros "depoimentos" aos agentes. Na ocasião, ela disse que se sentia "envergonhada" e também "culpada" por ter aceitado entrar em espaço reservado onde estava o jogador.
Em depoimento, a jovem também afirmou que foi agredida pelo jogador quando estava trancada com ele no banheiro da boate Sutton. De acordo com a mulher, o brasileiro ficou "batendo na cara" antes de consumar o ato de violência sexual. O atleta ainda teria a impedido de sair do toalete, ordenando que só deixasse o local após o lateral.
Fonte: O GLOBO
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