![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFmMcXI6cwLf7ChDkx0MsnioODuFCwAQn65KxFsOjQQSFjvg8oQxvJVsb_mFM22N40CqVQWiLPy5ZMV35SxmCMleImDwnjYXAzgJZJNo4iX6dlvT4ofTxhEhUONElyu0tXi4uqF6y9BKJNMD1JVYHHS9u_MRTyRyMyIGGDu16hdFCwO6lUDGEkqJkitw/s16000/whatsapp-image-2022-10-19-at-19.22.01.webp)
Na esteira dos ataques de 8 de janeiro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou nesta quarta-feira um grupo de trabalho para apresentar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo e para propor políticas públicas em direitos humanos sobre o tema.
O grupo será presidido por Manuela d'Ávila, que foi candidata a vice-presidente da República na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018. Farão parte do grupo cinco representantes do ministério e 24 da sociedade civil, entre eles: o youtuber Felipe Neto, voz de destaque na oposição ao governo de Jair Bolsonaro; a antropóloga Débora Diniz; e a jornalista Patrícia Campos Mello, que sofreu diversos ataques de Bolsonaro e seus simpatizantes.
A portaria assinada pelo ministro Silvio Almeida foi publicada no Diário Oficial da União e estabelece que o grupo terá duração de 180 dias e poderá ser prorrogado. Em sua primeira reunião, os membros definirão um calendário de trabalho e seus objetivos específicos. Ao final, os resultados serão apresentados ao ministro.
O grupo deverá assessorar Silvio Almeida nas questões associadas ao discurso de ódio e ao extremismo, além de realizar estudos para discutir as estratégias de combate e propor políticas públicas na área.
A advocacia-geral da União, e os ministérios da Educação, Igualdade Racial, Justiça, Mulheres, Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República poderão participar do grupo.
Fonte: O GLOBO
0 Comentários